O artigo tem por objetivo principal contribuir para o debate sobre as agendas de política externa no Brasil, mais particularmente no que diz respeito ao sistema da cooperação internacional para desenvolvimento (CID), no qual o governo brasileiro e suas distintas agências têm desempenhado papel crescente também na qualidade de país que oferece projetos de cooperação (IPEA, 2010 e 2013). No âmbito da CID, o Brasil tradicionalmente desempenhou papel de beneficiário de programas e financiamentos. A partir dos anos 2000, com a mudança na escala da política externa brasileira transformou-se também o perfil da atuação do Brasil na CID. O Brasil participara, desde os anos 1960, em programas de cooperação para o desenvolvimento em outros países de renda média e em países de renda baixa; no entanto, foi somente a partir dos anos 2000 que seu papel se tornou mais denso do ponto de vista quantitativo e qualitativo.
Autores: Carlos Milani, Bianca Suyama e Luara Lopes
Publicado por Fundação Friedrich Ebert, Brasil, 2013
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